::::c::::a::::o::::s::::m::::o::::s:::: Caô Press |
24.6.03
As coisas que procuro
Não têm nome. A minha fala de amor Não tem segredo. Perguntam-me se quero A vida ou a morte. E me perguntam sempre Coisas duras. Tive casa e jardim. E rosas no canteiro. E nunca perguntei Ao jardineiro O porquê do jasmim - Sua brancura, o cheiro. Queiram-me assim. Tenho sorrido apenas. E o mais certo é sorrir Quando se tem amor Dentro do peito. Hilda Hilst |