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::::c::::a::::o::::s::::m::::o::::s:::: Caô Press

3.12.03

Esqueçam tudo o que eu disse...

...na última nota.

Continuo não esperando mais nada, bem entendido. Aliás, agora eu espero ainda menos do que antes. Está lançado (apenas para meu uso particular) o programa "esperança zero". Tudo bem, reconheço que há uma certa falta de lógica nesse raciocínio: se antes eu já não esperava nada - e agora eu espero ainda menos do que antes - então o nome do programa deveria ser "esperança abaixo de zero". Que seja. Nesse caso a lógica (ou a falta dela) não faz a mínima diferença.

Aos quarenta e dois anos e três meses de vida, ainda estou longe de perder a plasticidade. Quando eu perdê-la - e apenas então - será tempo de morrer. E eu o farei com muito gosto.

Se eu contasse aqui o tanto de coisas que não me mataram, vocês não acreditariam. Santa plasticidade.

Tempo de viver e de criar.



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